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CONTANDO A HISTÓRIA

Quem Foi Edgar Carício de Gouvêa?

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Sua Origem:

 
capitc3a3o2bzc3a92bde2bgouvc3aaa-9763750Seu pai, o Capitão Zé de Gouvêa, era natural de Bezerros. Filho de João Pereira de Gouvêa e Maria da Conceição Pereira de Gouvêa. Homem forte e corajoso, por motivos fortes e para poupar sua própria vida, teve que fugir do lugar que morava – a fazenda cachoeirinha – Na Paraíba, para Belém de Maria em Pernambuco.
Em Belém de Maria, Zé de Gouvêa comprou a um italiano chamado “Manoel Caricio” o engenho bananeiras. Algum tempo depois, Zé de Gouvêa casou-se com Furtunata Caricio(1888 – 1979), Filha do Italiano a quem comprara o engenho. Na época ele tinha 48 anos e ela,24.
O casal teve dezesseis filhos. Morreram seis. Sobreviveram dez. Eptácio, Ernesto, Estácio, Edgar, Edite, Elvira, Eufrásia, Ester, Eloísa, e Elizabete, todos de sobrenome ‘Caricio de Gouvêa’.
 
  Sua história:

Como vimos, Edgar foi um dos dez filhos de José de Gouvêa e Furtunata Carício. Nascido em Belém de Maria em 01/07/1921, Edgar ingressou no seminário de Garanhuns, estudou filosofia e teologia no seminário de Olinda-PE. Foi Professor nos colégios Diocesano e Santa Sofia, em Garanhuns. Diretor do Seminário “O MONITOR” e diretor espiritual do seminário menor da Diocese. Fundador do colégio Imaculada Conceição de Quipapá-PE.  Assistente eclesiástico da JEC, em Garanhuns. Foi ordenado Sacerdote em 23 de Janeiro de 1944, aos 23 anos de idade. Foi pároco da paróquia de Bom Conselho entre 29/06/1964, após a morte do Padre Alfredo Dâmaso, e 08/09/1983 data em que foi ordenado Bispo das mãos de Dom Acácio Rodrigues Alves, Dom Tiago Postma, e Dom Milton Corrêa Pereira. Tendo como lema: “pro mundi vita” (para a vida do mundo).

Após sua ordenação como Bispo, cerimônia realizada no pátio do colégio N.Sra. do Bom Conselho em 08/09/1983, ou a servir a Diocese de Irecê na Bahia, onde ficou de 1983 – até 1995. Renunciou ao munus episcopal no dia 04 de março de 1994. Faleceu em sua casa na rua Monsenhor Marques em Bom Conselho, no dia 12 de abril de 2000.

Dom Caricio ou ‘padre caricio como muitos da época conheceram, foi um homem muito atuante na frente dos seus trabalhos paroquiais e pastorais. Dentre as obras que marcaram a sua agem pela nossa cidade, se encontram a construção da atual casa paroquial, e a construção da antiga casa da caridade. Além das reformas das casas da Igreja.

Um homem atuante e sempre ao lado da família, morou com a sua mãe Fortunada  aqui em Bom Conselho até a morte dela no ano de 1979. Ela foi sepultada no mausoléu da família Caricio de Gouvêa. Milhares de pessoas acompanharam o enterro dela, desde a missa celebrada de corpo presente na Igreja Matriz, até o seu sepultamento no cemitério de Bom Conselho.
 
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Mausoléu família Caricio de Gouvêa 
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Nesse mausoléu ainda se encontram sepultados, José Pereira de Gouvêa, e uma moça que trabalhava na casa paroquial por nome de Alaíde dos Reis, morta num trágico acidente num dia de feira livre em Bom conselho, vítima de um caminhão desgovernado que invadiu a feira vindo pela rua do caboge em direção ao centro, quando atropelou várias pessoas vitimando além da moça aqui sepultada, Alaide dos Reis, mais 2 pessoas: uma moça deficiente, e um homem – irmão de José Basílio.
 
 
 
 
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Placa indicativa do túmulo de Furtunata caricio – mãe de Dom Caricio – 1979

Dom Caricio ainda acompanhou a velhice da sua irmã Elvira, a qual veio a falecer algum tempo depois da morte de Dom Edgar. Não sabemos se Elvira foi sepultada nesse local, ainda iremos apurar esse fato. O corpo de Dom Caricio encontra-se sepultado no interior da Igreja Matriz de Bom conselho onde fica o altar de Santo Antonio.

AGRADECIMENTOS:  Queremos agradecer á colaboração do senhor Basílio que nos recebeu cordialmente na sua casa e nos forneceu informações importantes para o fechamento desta matéria.

*Também somos gratos ao escritor e historiador “Pedro Nunes”, pela excelente matéria de abertura que adquirimos por meio da sua obra “Guerreiro Togado”, um livro que conta a história dos anteados da família Gouvêa desde os primórdios da sua existência.

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